segunda-feira, 30 de novembro de 2020

Filmes sobre Aids

Habilidades: Possibilitar aos alunos o contato significativo com o universo cinematográfico. Aprender aspectos relacionados à história da AIDS e suas principais características. Identificar os métodos de prevenção. 
Refletir sobre suas próprias atitudes e valores com relação à doença. 

A Cura (1995)
Um menino ultrapassa a barreira do preconceito e fica muito amigo de um soropositivo. 
Quando os dois garotos ficam sabendo que um médico de Nova Orleans descobriu a cura da Aids, eles decidem que tentarão chegar até ele.

Holding the Man (2015) 
Esta história de amor verdadeira segue um casal desde quando se conheceram no colégio até quando um morre de AIDS e o outro luta para escrever sua história antes de perder a cabeça para a doença.

Cazuza – O Tempo Não Pára (2004)
A trajetória profissional e pessoal de Cazuza, do início da carreira, em 1981, até a morte em 1990, aos 32 anos. O sucesso com o Barão Vermelho, a carreira solo, as músicas que falavam dos anseios de uma geração, o comportamento transgressor e a coragem de continuar a carreira mesmo debilitado pela aids.

Filadélfia (1993)
O advogado Andrew trabalha num conceituado escritório de advocacia. 
Quando descobre que é portador do vírus HIV, é despedido sumariamente. 
Ele então contrata os serviços de outro advogado para processar a companhia.

Aconteceu comigo (1985)
É um filme estadunidense de 1985, do gênero drama, dirigido por John Erman. Foi o primeiro grande filme estadunidense a lidar com o tópico de HIV/AIDS. Feito para a rede de televisão NBC, foi transmitido primeiramente na noite de 11 de novembro de 1985.

Meu Querido Companheiro (1989)
Willy e John não prestam muita atenção quando o "Village Voice", nos anos 80, começa a publicar uma série de artigos detalhados sobre a "peste gay", que mais tarde ficou conhecida como Aids. 
Mas são intimamente afetados pela doença.

The Living End (1992)
Luke é um rebelde e Jon um rapaz tímido. 
Quando o primeiro assassina um policial homofóbico, os dois - ambos soropositivos e gays - partem em uma jornada sem preocupações nem compromissos.

Kids (1995)
Nova York serve de cenário para mostrar o conturbado mundo dos adolescentes, que indiscriminadamente consomem drogas e quase nunca praticam sexo seguro. Um garoto, que deseja só transar com virgens, e uma jovem, que só teve um parceiro mas é HIV soropositivo, servem de base para tramas paralelas, que mostram como um adolescente pode prejudicar seriamente sua vida se não estiver bem orientado.

The Normal Heart (2014)
A história do início da crise da AIDS em Nova York nos anos 80, com foco no esforço de vários ativistas gays e seus aliados na luta para expor a verdade sobre a epidemia para uma nação que se recusa a enxergar os fatos.

Jeffrey (1995) 
Um jovem gay de Nova York acredita que estará seguro de contrair HIV / AIDS se permanecer celibatário. 
Mas as coisas ficam complicadas quando ele se apaixona por um homem soropositivo.

Fonte:

https://www.out.com/movies/2018/1/31/26-films-about-hivaids-everyone-should-watch
https://www2.ufjf.br/noticias/2017/12/05/12-filmes-sobre-hiv-e-aids-para-abrir-a-mente/

quarta-feira, 25 de novembro de 2020

Charlie Brown e o Dia de Ação de Graças

Habilidades: Reconhecer a importância das datas comemorativas e conhecer outras culturas. Promover contato com conceitos como solidariedade e fraternidade. Promover valores como a amizade e a solidariedade por meio de uma celebração. 

segunda-feira, 23 de novembro de 2020

Dia de Ação de Graças

Habilidades: Reconhecer a importância das datas comemorativas e conhecer outras culturas. Promover contato com conceitos como solidariedade e fraternidade. Promover valores como a amizade e a solidariedade por meio de uma celebração. Reconhecer a importância da colaboração entre as pessoas, como a que se deu no período da colonização dos Estados Unidos.

O Dia de Ação de Graças, em inglês “Thanksgiving Day”, precede as comemorações natalinas, sendo celebrado nos Estados Unidos toda 4ª quinta-feira de novembro, e no Canadá, toda 2ª segunda-feira do mês de outubro. Em ambos locais, o Dia de Ação de Graças é considerado feriado nacional.  

Significado da Data 
Essa data expressa a gratidão por todas as coisas boas que aconteceram ao longo do ano. Originalmente, a data decorria após a época das colheitas, justamente para agradecer a fartura da produção agrícola. Por isso, as famílias se reúnem em comemoração manifestando carinho e agradecimento. 

Ao lado do Natal e do Réveillon, o Dia de ação de Graças é um dos feriados mais importantes dos Estados Unidos e do Canadá.  Curioso notar que este dia, que não está associado a nenhuma religião, se popularizou com o passar dos anos, sendo assim, comemorado por todos, independentemente do credo.  

Comemorações e Tradições 
A tradição nos Estados Unidos e no Canadá é agradecer pelos bons momentos, reunir a família em um jantar onde é servido abóboras, tortas de maçãs e de nozes, cookies, batatas-doces, purê de batatas, molho de cranberry e peru. Ademais, o Dia de Ação de Graças é celebrado com festas, missas, orações e desfiles. 

A loja Macy's é responsável pela maior parada que acontece no mundo no Dia de Ação de Graças. Conhecido como Macy’s Thanksgiving Day Parade, o desfile realiza-se em Nova Iorque desde 1924.  

Dia de Ação de Graças no Brasil 
No Brasil, esse dia foi instituído em 17 de agosto de 1949, no governo de Eurico Gaspar Dutra (Lei n.º 781). Aqui, o Dia de Ação de Graças é celebrado na 4ª quinta-feira de novembro. Da mesma maneira que nos Estados Unidos e Canadá, ele é comemorado como forma de agradecimento pelas coisas boas do ano que está se encerrando. 

No Brasil, essa data não é muito celebrada e, portanto, não é feriado nacional. Grande parte das pessoas que comemoram no país são imigrantes dos países de língua inglesa. Além disso, as escolas de línguas, com o intuito de divulgar a cultura dos países de língua inglesa, comemoram a data.  

Origem do Dia de Ação de Graças 
No século XVI, em Plymouth Colony, Massachusetts, região chamada de Nova Inglaterra, os habitantes da vila realizaram uma festa para comemorar a colheita dos alimentos daquele ano. Isso porque eles passaram por invernos muito rigorosos. Foi a partir de 1620, depois de muitas intempéries, que os peregrinos fundadores da vila, passaram a festejar a boa safra. 

Em 1621, a fim de repetir o agradecimento pelas colheitas, o governador da vila organiza a “Festa no Outono” entre os colonos ingleses e americanos nativos. Esse evento foi composto de pratos variados com milho, peixe, patos e perus. Pintura de Jean Leon Gerome Ferris que retrata o primeiro Thanksgiving (The First Thanksgiving, 1621).

A partir daí, a festa tornou-se tradicional nos Estados Unidos e no Canadá. 
Outros países que comemoram o Dia de Ação de Graças são: Granada (Caribe), Libéria (África), Ilha Norfolk (Austrália) e Holanda (Europa).  

Curiosidades sobre o Thanksgiving 
Nos Estados Unidos, cerca de 50 milhões de perus são consumidos no Dia de Ação de Graças, também conhecido como “Turkey Day” (Dia do Peru). 
Em 1863, o Dia de Ação de Graças foi eleito dia festivo pelo presidente dos EUA, Abraham Lincoln, entretanto, somente a partir de 1941 passou a ser feriado nacional. Já no Canadá (celebrado pela primeira vez em 1879), a data atual foi definida no ano de 1957. 

No Canadá, uma vez que está localizado mais ao norte, o Dia de Ação de Graças é comemorado antes dos Estados Unidos, em virtude do tempo da colheita. 
O Dia de Ação de Graças demanda grande movimentação de turistas, sendo um dos dias do ano com maior tráfego aéreo nos Estados Unidos. 

A Sexta-Feira Negra (“Black Friday” em inglês) é um evento que ocorre após o Dia de Ação de Graças. Nesse dia, a maior parte das lojas oferecem grandes descontos e muitas pessoas aproveitam para fazer as compras de Natal.

Fonte:
https://www.todamateria.com.br/dia-de-acao-de-gracas/

segunda-feira, 16 de novembro de 2020

Chroma key

Habilidade: Aprender a técnica de efeitos especiais visuais muito usada em superproduções. 

Chroma Key
Você já deve ter ouvido sobre o famoso fundo verde. Em produções cinematográficas é muito comum que seja usado um fundo verde para projetar imagens atrás do elenco.  

Essas imagens servem tanto para criar objetos incríveis como criaturas mágicas e efeitos especiais, quanto para criar algo mais simples, como um cenário que contextualiza a cena. Esse recurso além de tornar as edições mais realistas, também reduz o custo de produção.  

Como funciona? 
Os softwares de edição mais avançados têm a capacidade de detectar e anular uma determinada cor. Essa cor pode ser qualquer cor RGB (red, green, blue), ou seja, as cores primárias vermelho, verde e azul. No entanto, há especificidades para usar cada uma delas.  

Vermelho 
Essa é a cor menos usada no chroma key. O motivo é simples: ao anular a cor escolhida, o programa vai tirar a cor de todos os elementos que a possuírem, não só a do fundo. A pele das pessoas naturalmente tem tonalidades de vermelho, principalmente pessoas de pele clara. Ao aplicar o chroma key vermelho, o software “retira” todo o vermelho da imagem, inclusive da pele dos personagens. Certamente o resultado é péssimo.  

Verde 
Atualmente, a cor mais usada é sem dúvidas o verde. Isso porque geralmente há menos objetos verdes em cena. Outro ponto é que é mais fácil iluminar o verde, além de ser capaz de absorver o brilho extra, facilitando o trabalho de edição.  

Azul 
Azul já foi muito usado antigamente, hoje nem tanto. Essa cor é mais recomendada em estúdios menores, pois em espaços pequenos é normal que a cor do fundo reflita no objeto, dando um aspecto azul/verde no objeto. Esse aspecto, resultado do reflexo do fundo, é chamado de spill. Como o azul produz um spill mais aceitável que o verde, é mais indicado para pequenos estúdios.  

Outra característica é que na filmadora o azul sofre mais compressão que o verde. 
Portanto, para que a imagem fosse melhor preservada, o verde passou a ser mais usado.

De qualquer forma, a cor do chroma key vai ser escolhida de acordo com o objetivo da filmagem, com o que foi planejado. Por isso, é importante ter um bom trabalho de pré-produção, para saber de antemão o que será filmado e poder escolher a melhor ferramenta. Então vale a pena estruturar bem a parte de recursos no plano de aula.  

O que é preciso para fazer um Chroma Key? 
Para fazer um Chroma Key é primordial que o seu cenário, seu fundo, seja tapado com a cor do chroma. O ideal é ter uma parede com a cor escolhida. Neste caso, por ser um chroma fixo, sugerimos que escolha a cor verde, que é mais versátil.

Há tintas específicas apropriadas para este fim, que são desenvolvidas com a intenção de causar menos sombra e ter um recorte melhor. Porém têm um valor mais elevado. 

Você também pode arriscar comprar uma tinta verde fosca de tom parecido ou comprar uma tinta branca e adicionar corante até chegar ao tom próximo ao desejado. Mas optando por essa alternativa, tenha em mente que essas tintas não têm a tecnologia para redução de sombras.

Caso você não possa fazer esse investimento e não exige um resultado profissional, é possível realizar o efeito com um tecido. Essa é a opção “quebra galho” mais utilizada, por ser fácil de encontrar e de baixo custo.  Uma sugestão emergencial, caso você realmente não tenha acesso ao tecido, é utilizar cartolina. Dificilmente o resultado será perfeito, mas caso seja um trabalho simples, é possível de realizar.  

Cuidados ao usar o Chroma Key 
A cor do Chroma Key é o fator mais relevante na sua utilização. Por isso, ao montar os elementos que apareceram em primeiro plano, bem como figurino e acessórios essa informação deve ser a primeira a ser levada em consideração. 

Se o chroma key escolhido é verde, os elementos da cena não podem ter verde. Se você precisa de elementos verdes, use chroma azul e vice-versa. Essa regra vale para qualquer cor escolhida. A não ser que a intenção seja exatamente que o objeto suma para substituí-lo. 

Ainda que seja esse o caso, há o cuidado de pensar nos elementos juntamente com a cor do chroma. Como todo o princípio do Chroma Key gira em torno da cor. Essa cor tem que ser “pura”, por assim dizer. Dessa forma, é necessário estar atento à iluminação, sombra e qualquer outro fator que interfira na cor do chroma.  

Por exemplo, ao usar um tecido para substituir a tela verde, deve-se ter o cuidado de deixar o pano perfeitamente esticado para simular uma tela lisa. Por esse motivo sugerimos que o tecido seja posto sobre uma superfície reta. 

Amassados e outras imperfeições podem dificultar o trabalho de edição e prejudicar o resultado do chroma. Além do aspecto do próprio chroma, pensando na questão da sombra, deve-se pensar na localização dos objetos em primeiro plano. 

É preciso que haja uma certa distância entre o elemento e o fundo para que um não produza sombra sobre o outro. Outro ponto importantíssimo para que não haja problemas com sombra é a iluminação. O chroma deve estar muito bem iluminado, além da harmonia com os objetos. 

Sugerimos começar com uma iluminação básica, como a iluminação de três pontos, que indicamos na transmissão ao vivo, e adicionar mais uma luz voltada para o chroma. Com essa formação é só fazer adaptações conforme o local, quantidade de objetos, entre outros fatores.

Exemplos de uso do chroma key 
Em nosso dia a dia nós temos mais contato com o chroma key do que pode parecer, mas muitas vezes não damos o crédito à essa técnica. Veja alguns momentos em que o chroma key é utilizado:  
Em previsões do tempo de telejornais: aquele mapa interativo que a moça ou moço do tempo utilizam para dar a previsão do tempo na TV, normalmente é feito usando um chroma key. A parede do fundo é sólida e o mapa é inserido digitalmente.  

Em bancadas de programas televisivos: principalmente em telejornais, muitas vezes o cenário do programa é feito usando-se chroma key. Assim é possível ganhar mais em interatividade e atratividade.  

– Em videoaulas: é possível contar com o uso da técnica de chroma key também em videoaulas e tutoriais na internet. Muitas vezes esse recurso é utilizado para inserir um exemplo da matéria durante a fala do professor ou para deixar o ensino mais divertido, com cenários diferentes.  

Em filmes e séries: como já citamos, a maior parte das cenas de ação dos grandes filmes e séries é feita usando-se chroma key. Assim é possível fazer as tomadas em um ambiente controlado e seguro e também economizar com deslocamentos e equipe.

Fonte:
https://www.edools.com/chroma-key/
https://sambatech.com/blog/insights/usar-o-chroma-key-em-seus-videos/

segunda-feira, 9 de novembro de 2020

A evolução dos efeitos especiais no cinema

Habilidade: Conhecer a história dos primórdios do cinema e dos efeitos especiais.

Batalhas épicas como em Vingadores: Guerra Infinita (2018) ou os monstros gigantes de Kong: Ilha Da Caveira (2017) realmente impressionam por conta da sua beleza e perfeição. 

Mas foram longos anos de evolução dos efeitos especiais no cinema.  Para que toda essa magia das grandes telas chegasse ao nível que temos atualmente, muitos especialistas investiram em tecnologias exclusivas para a Sétima Arte. 

Assim, como muitos diretores passaram anos aperfeiçoando técnicas especiais e se desenvolvendo criativamente. São mais de 120 anos de avanços tecnológicos que colaboraram para as obras artísticas que temos hoje. Desde as primeiras exibições feitas pelos irmãos Louis e Auguste Lumière, o cinema se modernizou com a intenção de promover uma experiência agradável para o público. 

Os efeitos especiais fazem parte do cinema desde sua invenção. Ao captar a sequência de fotos de um cavalo correndo, o filme Horse (1878) já utilizou uma técnica para dar movimento às imagens. E a partir daquele momento foi a criatividade dos diretores que ampliou as possibilidades de produzir novos conteúdos.  

No fim do século XIX, o público se surpreendia com a magia da imagem em movimento oferecida pelo cinema. Há relatos de pessoas saindo correndo da sala quando os irmãos Lumière exibiram pela primeira vez a Chegada De Um Trem na Estação (1895), considerado o primeiro filme feito pelo homem.  

No mesmo ano, The Execution of Mary Stuart entrou para história. Dirigido por Alfred Clark e com produção de Thomas Edison, a cena de 18 segundos retrata a decapitação da rainha Maria da Escócia. O truque simples foi feito com ajuda de edição, pois antes de o carrasco finalizar seu golpe, a filmagem foi interrompida e a atriz substituída por um boneco.  

O que pode ser considerado algo malfeito nos dias de hoje, para época foi algo totalmente inovador ao desafiar a realidade. A curtíssima cena também foi inspiradora para diversos diretores. Partindo do mesmo princípio de truques de câmeras e ajustes de edição, Viagem à Lua (1902) é considerado um dos marcos dos efeitos especiais. 

Com 14 minutos, a produção do francês George Méliès acompanha cinco astrônomos que vão à lua e acabam sequestrados por estranhas criaturas. A experiência como ilusionista de Méliès – e sua criatividade – foram importantes para desenvolver as sequências. Ele deu início a conceitos que se tornaram comuns. Por exemplo, o uso de miniaturas, sobreposição de imagens, stop motion e entre outros elementos práticos.  

Metropolis (1927) é outro filme citado como um marco na evolução dos efeitos especiais. 
O alemão Fritz Lang utilizou de técnicas diferentes para recriar um mundo distópico, como maquetes detalhadas para reproduzir os cenários de uma cidade futurista.  
Foi nessa produção que surgiu o inovador efeito Shüfftan. 

Utilizavam-se espelhos em posições estratégicas para conseguir ter planos em que os atores reais fossem “inseridos” no mesmo quadro que as miniaturas cenográficas. 
Tal truque foi adotado por inúmeros filmes ao longo dos anos 30 e 40.    

Determinadas técnicas utilizadas por Méliès foram aperfeiçoadas com o avançar do tempo, como é o caso do stop motion. The Lost World (1925) e King Kong (1933) de Will O’Brien são ótimos exemplos desse tipo de efeito. Usando miniaturas de até 45 centímetros, as câmeras fotografavam cada pequena alteração dos personagens.  

Outra técnica que ganhou espaço nos anos 30 foi o matte painting. Os cenários eram recriados por meio de grandes quadros ou pinturas em vidro e inseridos atrás dos objetos filmados em primeiro plano durante a montagem. Uma solução para criar ambientes sem a necessidade de grandes estruturas, como em O Mágico de Oz (1939).  

Nos anos 40 e 50, as produções coloridas começaram a se popularizar e contribuíram para a criação de mais um efeito visual: o Blue Screen. Por conter três tiras, os filmes da Technicolor permitiam que as cenas fossem rodadas em um fundo azul, recortadas em uma impressora digital e combinadas com outras imagens na edição final.    

Durante os anos 60 e 70, os diretores recorriam aos efeitos práticos na maioria dos casos. Assim como dispositivos mecânicos que pudessem reproduzir o que era pensado pelos roteiristas. 

E os filmes de ficção científica usaram e abusaram desses recursos. 
2001: Uma Odisseia no Espaço (1968) e Star Wars: Uma Nova Esperança (1977) criaram as cenas no espaço utilizando maquetes e miniaturas. 

Mais tarde, elas eram finalizadas com o rotoscópio, que permitia acrescentar novos efeitos visuais à cena. Foi dessa maneira que os sabres de luz ganharam cores. Nas décadas seguintes, diretores como Stanley Kubrick, George Lucas, Steven Spielberg e Ridley Scott se tornaram nomes de referência em produções com grandes efeitos especiais. 

Seus filmes se destacavam não apenas por roteiros bem escritos, mas por apresentarem inovações que conseguiam “enganar” o público de formas bem competentes. Um dos maiores saltos em relação aos efeitos visuais aconteceu nos anos 90. 

Os efeitos 3D gerados por computador conquistaram espaço nas produções hollywoodianas. Jurassic Park (1993) foi apenas o começo de uma revolução, afinal poucos poderiam imaginar ver dinossauros tão realísticos nas telonas.  

A tecnologia passou a ser utilizada recorrentemente em conjunto com o uso do chroma key, um grande aliado para a construção de cenários – e substituto do matte painting. Com esse recurso, basta um fundo verde ou azul em cena, e todo o resto pode ser criado digitalmente. E os resultados são extremamente realistas e impressionantes.  

Na mesma década, a modelagem 3D foi uma peça importante para desenvolver filmes de animações. Sem dúvida, o mais famoso deles é Toy Story (1995), a produção da Pixar Animation Studios que deu vida a brinquedos em uma história encantadora. Do fim dos anos 90 e o começo dos anos 2000, as técnicas de efeitos visuais foram acompanhando a evolução tecnológica. 

Com computadores mais poderosos era possível criar imagens mais realísticas. E muitos diretores tiram proveito dos recursos.  Provavelmente, a trilogia O Senhor Dos Anéis (2001-2003) do neozelandês Peter Jackson não seria uma jornada tão épica sem os recursos que foram utilizados. 

Exércitos gigantescos foram criados digitalmente e cenários reais eram finalizados com o auxílio de CGI’s. E sem a técnica de captura de movimento, não existiria um personagem tão marcante como o Gollum.  

Apesar de toda evolução dos efeitos especiais no cinema, às vezes eles não eram suficientes para alguns diretores. Por exemplo, o americano James Cameron passou 10 anos estudando meios e processos que atendessem as suas expectativas para filmar o elogiado Avatar (2009).  

Os anos de estudos resultou em uma produção que revolucionou os efeitos visuais. Seja por criar cenários digitais deslumbrantes, seja pela perfeita forma da captura das expressões dos atores para que fossem reproduzidas por suas “versões digitais”. 

Esta última técnica foi além do cinema e hoje é utilizada na produção de diversos jogos dos consoles atuais. Mesmo após o sucesso de Avatar, a evolução dos efeitos especiais no cinema nunca parou. Basta lembrar do realismo dos primatas apresentados em O Planeta Dos Macacos: A Guerra (2017). 

As tecnologias continuam evoluindo, os diretores continuam se empenhando e presenteando o público com efeitos belíssimos. Tudo isso é mais um elemento que ajuda a perpetuar a magia do cinema e fazer as pessoas continuarem apaixonadas por esse meio de entretenimento.

Fonte:
https://blog.saga.art.br/veja-como-se-deu-a-evolucao-dos-efeitos-especiais-no-cinema/#:~:text=Os%20efeitos%20especiais%20fazem%20parte,para%20dar%20movimento%20%C3%A0s%20imagens.&text=No%20fim%20do%20s%C3%A9culo%20XIX,em%20movimento%20oferecida%20pelo%20cinema.
https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/109009-confira-os-bastidores-de-15-cenas-iconicas-do-cinema.htm
https://sweetanimatedfilms.wordpress.com/2020/01/19/cg-animals/
https://www.aicinema.com.br/como-aplicar-efeitos-de-hollywood-em-um-curta-de-baixo-orcamento/
https://www.institutoclaro.org.br/educacao/para-ensinar/planos-de-aula/cinema-e-educacao-viagem-a-lua/