segunda-feira, 29 de junho de 2020

Produtor e Produtor Executivo

A produção é a espinha dorsal de qualquer projeto audiovisual, responsável pelo planejamento e pela execução de todas as ações que viabilizam o filme. Em resumo, é o produtor quem dá condições para que os demais departamentos funcionem de maneira adequada, a fim de que o projeto fique pronto no tempo previsto pelo cronograma e dentro do orçamento. Ou seja, nenhum filme acontece sem esse profissional.  

O produtor é a pessoa que, literalmente, tira o filme do papel. Seu trabalho está ligado a questões conceituais e técnicas, lidando com recursos humanos, artísticos, materiais, financeiros e de planejamento. 

Em geral, as principais funções envolvendo produção no cinema estão relacionadas ao produtor executivo (responsável pelo orçamento e captação de recursos) e ao diretor de produção (que administra esses recursos e atua diretamente com os outros membros da equipe, encontrando soluções para o dia a dia do projeto).  

Ou seja, o diretor de produção ou apenas produtor é quem cuida de toda a infraestrutura, já o produtor executivo é quem consegue o dinheiro para que o projeto aconteça.

A professora da Academia Internacional de Cinema (AIC) e produtora Teresinha Cipolotti diz que para realizar uma obra audiovisual, é necessário o trabalho de toda uma equipe, não apenas um único profissional. “Um produtor deve proporcionar a infraestrutura da produção de um filme e cuidar de tudo que esteja na frente e por trás das câmeras, sejam equipamentos ou pessoas, para que a filmagem corra de forma tranquila e produtiva”. 

Um bom produtor deve estar preparado, acima de tudo, para resolver problemas. Quem deseja ingressar nessa carreira deve ter muito jogo de cintura, flexibilidade, capacidade de planejamento e vontade de trabalhar. Também precisa ser um bom comunicador e um excelente negociador, além de uma pessoa prática e capaz de se adaptar rapidamente a novas situações. É uma das funções mais desafiadoras do cinema, mas uma das mais gratificantes.

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segunda-feira, 22 de junho de 2020

Roteirista

O trabalho do roteirista é, basicamente, colocar as ideias na página. Ele é o primeiro a começar a contar história que ganha vida durante a produção e só termina na sala de edição.  

“O roteirista é o compositor da música que o diretor apresentará ao público. Sem roteiro, não há música para ser tocada, não há uma planta para se construir o prédio, não há uma receita para ser cozinhada. Ninguém tem um trabalho no set até que a palavra “FIM” seja escrita. 

Ele trabalha de perto com os produtores e com o diretor para saber o que é possível dentro do orçamento e qual o tom e o estilo que o filme deve ter”, diz o roteirista Thiago Fogaça.  
No cinema, em filmes de ficção, geralmente a participação do roteirista se limita à fase de pré-produção. 

Já em documentários, o filme vai se moldando conforme a realidade daquilo que é gravado, o que exige adaptações no roteiro. Quando se trata de seriados, em geral a criação é coletiva no sistema de writer’s room (sala de roteiristas).  

Como as possibilidades de trabalho para um roteirista, nos dias de hoje, podem ir do cinema para a TV, passando ainda pela internet, educação entre outros projetos, sua atuação pode variar muito. Mas a função mais comum desse profissional é desenvolver os personagens e a história, criando soluções narrativas para ela.  

Essa é uma profissão para pessoas observadoras, disciplinadas e imaginativas, que gostem (muito) de escrever, que consigam manter o foco com facilidade e que estejam preparadas para uma rotina um pouco mais solitária do que a das outras carreiras cinematográficas.

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segunda-feira, 15 de junho de 2020

Diretor de Cinema

O cinema é uma arte coletiva. Filmes podem ser feitos com equipes reduzidas ou, no modelo das grandes produções, feito por centenas de profissionais. Cada etapa precisa de mão de obra específica. 

O mais importante é saber que a realização de um filme – desde a concepção da ideia da história, passando pela produção, até ser distribuído ao público nas salas de cinema ou em outras mídias, envolve diversos expertises e muitas vezes demora anos para ficar pronto.

Entender cada uma destas etapas e funções é fundamental para a boa realização de uma obra. Como é a profissão e o mercado? Quais as características que cada profissional deve ter? Conheça um pouco mais sobre essas funções específicas na cadeia produtiva audiovisual.  

Diretor de Cinema 
É na cabeça do diretor que o filme se constrói, ele é a figura-chave do set, um líder. A função do diretor, em um set de filmagem, é saber o que quer. Ele não é apenas a pessoa que grita “ação!” e “corta” no início e final de cada cena, mas quem deve fazer as escolhas narrativas para transformar a história que está no papel em imagens em movimento.  

Como o maestro de uma orquestra, esse profissional conduz o restante da equipe para executar sua visão da história. Ele tem duas tarefas essenciais: decupar o roteiro (desenvolvendo conceitos visuais, enquadramentos, movimentos de câmera e demais aspectos imagéticos) e estar de bom humor (já que precisa lidar o tempo todo com outros artistas e tirar deles o melhor trabalho possível).  

Além de escolher a equipe, o diretor é responsável por comunicar suas ideias, de modo que todos sigam a mesma linguagem e “façam o mesmo filme”. É importante saber expressar o que quer, para que os outros profissionais entendam o conceito, mas acima de tudo é preciso saber ouvir, aproveitando as contribuições que podem surgir ao longo do processo.  

Essa é uma área para pessoas determinadas, que tenham espírito de liderança, boa comunicação e facilidade para tomar decisões. Também é necessário ter muita sensibilidade, criatividade, amplo conhecimento sobre o fazer cinematográfico e um vasto arsenal de referências sobre a sétima arte.  

Vale lembrar que o mercado audiovisual brasileiro só faz crescer – e demandar mão de obra qualificada, mesmo em tempos de recessão. De acordo com a Agência Nacional do Cinema (ANCINE), em 2014 o audiovisual brasileiro foi responsável por uma geração de renda de R$24,5 bilhões na economia brasileira (quase o triplo da renda de 2007, que foi de R$8,7 bilhões). Além de movimentar US$1,74 bilhão entre importações e exportações de serviços audiovisuais em 2015.

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segunda-feira, 8 de junho de 2020

Filmes sobre Vírus

Contágio (2011)
Contágio segue o rápido progresso de um vírus letal, transmissível pelo ar, que mata em poucos dias. Como a epidemia se espalha rapidamente, a comunidade médica mundial inicia uma corrida para encontrar a cura e controlar o pânico que se espalha mais rápido do que o próprio vírus. Ao mesmo tempo, pessoas comuns lutam para sobreviver em uma sociedade que está desmoronando.

Epidemia (1995)
Um médico do Exército e sua equipe lutam para salvar os habitantes de uma pequena cidade americana contra a propagação de um vírus mortal e contagioso trazido da África por um macaco que foi levado de forma clandestina para a Califórnia, nos Estados Unidos. O contágio é rápido e o Exército coloca a cidade sob quarentena. 

Vírus (2009)
O filme mostra muito suspense e ação quando um vírus mortal começa a dizimar a população no oeste dos Estados Unidos. Quatro irmãos rumam para uma praia, onde buscam se proteger, mas no caminho precisam lidar com a desconfiança entre eles e entre as pessoas que pedem ajuda no caminho.

Extermínio (2002)
O filme gira em torno de um vírus gerado após um acidente em uma experiência genética e que aos poucos acaba infectando todos os habitantes da Inglaterra. Em menos de um mês, o vírus já está presente em todo o mundo e aqueles que não foram infectados, lutam para sobreviver.

Invasores (2007)
Esse longa é mais voltado para ficção, já que se trata de um acidente com um ônibus espacial que traz um vírus alienígena em seus destroços. Com isso, o vírus começa a se alastrar nas pessoas enquanto elas dormem. A partir daí começa uma corrida para conter o vírus e encontrar a solução para acabar com ele.

Os Doze Macacos (1995)
No ano de 2035, James Cole (Bruce Willis) aceita voltar no tempo para evitar que um vírus se propague. Esse vírus dizima quase toda a população mundial fazendo os sobreviventes viverem no subterrâneo, pois o ar está contaminado.

Eu Sou a Lenda (2007)
Um terrível vírus incurável, criado pelo homem, dizimou a população de Nova York. Robert Neville (Will Smith) é um cientista brilhante que, sem saber como, tornou-se imune ao vírus. Robert é sempre acompanhado por vítimas mutantes do vírus, que aguardam o momento certo para atacá-lo. Paralelamente ele realiza testes com seu próprio sangue, buscando encontrar um meio de reverter os efeitos do vírus

Cabana do Inferno (2002)
Um grupo de cinco amigos sai de férias para uma cabana isolada na floresta. Um deles contrai um vírus comedor de carne após encontrarem um homem contaminado pedindo ajuda na estrada. A doença se espalha entre eles e seus verdadeiro sentimentos surgem, fazendo eles lutarem para sobreviver ao vírus e uns aos outros.

Pandemic (2016)
Em um futuro próximo, um vírus com poder de destruição épico está devastando o planeta. Há mais pessoas infectadas do que saudáveis, e a humanidade está perdendo as esperanças de sobrevivência. A única solução é encontrar uma cura e manter os infectados em isolamento absoluto. Lauren é uma médica que viaja de Nova York, agora completamente destruída, para Los Angeles. Sua missão é liderar uma equipe de busca e resgate de pessoas ainda não infectadas.

A Gripe (2013)
Um homem morre por causa de um vírus desconhecido e, em pouco tempo, milhares de pessoas apresentam os mesmos sintomas que ele. O vírus é transmitido pelo ar, não tem cura e mata em 36 horas. O governo do país pede isolamento da área. Enquanto isso, um especialista procura o sangue que será capaz de desenvolver a vacina contra o vírus.

Fonte:

segunda-feira, 1 de junho de 2020

Clássicos da Literatura Francesa

O Pequeno Príncipe (2015)
Uma garota acaba de se mudar com a mãe, uma controladora obsessiva que deseja definir antecipadamente todos os passos da filha para que ela seja aprovada em uma escola conceituada. Entretanto, um acidente provocado por seu vizinho faz com que a hélice de um avião abra um enorme buraco em sua casa. 

Curiosa em saber como o objeto parou ali, ela decide investigar. Logo conhece e se torna amiga de seu novo vizinho, um senhor que lhe conta a história de um pequeno príncipe que vive em um asteroide com sua rosa e, um dia, encontrou um aviador perdido no deserto em plena Terra.

A Rainha Margot (1994)
No século XVI um casamento de conveniência é celebrado com o intuito de manter a paz. A união entre a católica Marguerite de Valois, a rainha Margot (Isabelle Adjani), e o nobre protestante Henri de Navarre (Daniel Auteuil) tinha como meta unir duas tendências religiosas. 

O objetivo do casamento foi tão político que os noivos não são obrigados a dormirem juntos. As intrigas palacianas vão culminar com a Noite de São Bartolomeu, na qual milhares de protestantes foram mortos. Após isto Margot acaba se envolvendo com um protestante que está sendo perseguido.

Madame Bovary (1991)
França, século XIX. Emma (Isabelle Huppert) é uma jovem camponesa que aspira coisas melhores na vida. Ela então se casa com um rico médico, Charles Bovary (Jean-François Balmer), que conheceu quando ele foi cuidar de seu pai quando este quebrou a perna, apenas para obter ascensão social. 

Charles, além de ser mais velho, é bem metódico. À medida que cresce a intimidade de suas vidas um crescente desapego distancia Emma do marido, pois as conversas dele eram planas como o chão e isto a entedia. Sentindo um claro desprezo por seu marido, Emma passa a ter amantes e fazer grandes gastos.

Os Miseráveis (2012)
Adaptação de musical da Broadway, que por sua vez foi inspirado em clássica obra do escritor Victor Hugo. A história se passa em plena Revolução Francesa do século XIX. 

Jean Valjean (Hugh Jackman) rouba um pão para alimentar a irmã mais nova e acaba sendo preso por isso. Solto tempos depois, ele tentará recomeçar sua vida e se redimir. Ao mesmo tempo em que tenta fugir da perseguição do inspetor Javert (Russell Crowe).

O Vermelho e o Negro (1997)
Louise de Renal (Carole Bouquet) é uma esposa perfeita, mãe dedicada e católica fervorosa. Mathilde De La Mole (Judith Godrèche) é uma jovem sonhadora, que busca aventuras e sentimentos de heroísmo. 

As duas sacrificarão tudo o que têm, inclusive a própria vida e a honra, por uma paixão descontrolada por Julien Sorel (Kim Rossi Stuart), jovem decepcionado com os sonhos e idéias da Revolução Francesa.

O Conde de Monte Cristo (2002)
Fernand Mondego não consegue mais suportar a inveja que possui de Edmond Dantes, por este possuir uma belíssima mulher. Influente, acaba fazendo com que Dantes, um homem pobre e honesto, seja acusado de traição e assassinato, indo parar em uma prisão ilhada e isolada do mundo. 

Dantes, ao longo dos anos que fica preso, vai perdendo a fé em Deus, até que encontra um padre que também estava preso e tinha um plano de fuga. Ele então escapa da prisão cheio de ódio e sedento por vingança.

A Bela e a Fera (1991)
A jovem Bela está cansada da vida provinciana de uma pequena cidade francesa, onde vive também o galã Gastón que, apesar de derreter corações, não consegue conquistá-la com seu jeito grosseiro. 

Maurice, o pai de Bela, viaja para expor uma de suas invenções e acaba preso em um castelo onde vive uma temível Fera, que precisa encontrar o verdadeiro amor e ser correspondido para quebrar um feitiço e voltar a ser príncipe. Em troca da liberdade do pai, Bela aceita ficar presa no castelo para sempre.

Bel Ami - O Sedutor (2012)
Paris, 1890. O ambicioso Georges Duroy usa seu poder de sedução para subir na vida, tendo como alvo mulheres influentes da sociedade. Ele se torna um jornalista de sucesso mas tem que lidar com o mundo cínico e corrupto da política e da mídia.

A Bela da Tarde (1967)
Séverine (Catherine Deneuve) é uma jovem rica e bonita, porém infeliz. Ela ama seu marido (Jean Sorel), um médico, mas eles não são tão íntimos quanto ela deseja. 

Ela procura um discreto bordel, comandado pela Madame Anais (Geniviève Page), para realizar suas fantasias eróticas e conseguir o prazer que seu marido não consegue lhe dar. Ela trabalha como prostituta à tarde e à noite retoma a vida de casada, mas um cliente abusivo promete complicar a situação.

Um Amor de Swann (1984)
Charles Swann (Jeremy Irons) faz parte da mais alta sociedade de Paris do anos 1890. Ele se apaixona por Odette de Crécy (Ornella Muti), uma cortesão. Os amigos dele declaram-se contra o casamento. Ele prefere ficar com Odette e é expulso daquele círculo social que se dizia muito fino.

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