O trabalho do roteirista é, basicamente, colocar as ideias na página. Ele é o primeiro a começar a contar história que ganha vida durante a produção e só termina na sala de edição.
“O roteirista é o compositor da música que o diretor apresentará ao público. Sem roteiro, não há música para ser tocada, não há uma planta para se construir o prédio, não há uma receita para ser cozinhada. Ninguém tem um trabalho no set até que a palavra “FIM” seja escrita.
Ele trabalha de perto com os produtores e com o diretor para saber o que é possível dentro do orçamento e qual o tom e o estilo que o filme deve ter”, diz o roteirista Thiago Fogaça.
No cinema, em filmes de ficção, geralmente a participação do roteirista se limita à fase de pré-produção.
Já em documentários, o filme vai se moldando conforme a realidade daquilo que é gravado, o que exige adaptações no roteiro. Quando se trata de seriados, em geral a criação é coletiva no sistema de writer’s room (sala de roteiristas).
Como as possibilidades de trabalho para um roteirista, nos dias de hoje, podem ir do cinema para a TV, passando ainda pela internet, educação entre outros projetos, sua atuação pode variar muito. Mas a função mais comum desse profissional é desenvolver os personagens e a história, criando soluções narrativas para ela.
Essa é uma profissão para pessoas observadoras, disciplinadas e imaginativas, que gostem (muito) de escrever, que consigam manter o foco com facilidade e que estejam preparadas para uma rotina um pouco mais solitária do que a das outras carreiras cinematográficas.
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